Ter o nome negativado é uma situação que causa preocupação e pode gerar impactos significativos na vida financeira e até mesmo profissional de uma pessoa. A negativação ocorre quando um credor, diante do não pagamento de uma dívida vencida, inscreve o nome do consumidor em órgãos de proteção ao crédito, como SPC, Serasa ou Boa Vista. Embora seja um procedimento legal, ele deve seguir regras específicas e o consumidor possui direitos que precisam ser respeitados.

O primeiro passo ao descobrir a negativação é identificar a origem da dívida. Isso pode ser feito consultando os próprios sites dos órgãos de proteção ao crédito, onde normalmente constam informações como o nome da empresa credora, o valor da dívida, a data da inclusão e detalhes do débito. Ao confirmar que a dívida realmente existe, o consumidor pode entrar em contato com o credor para negociar condições de pagamento. Muitos credores oferecem descontos, parcelamentos ou até mesmo acordos personalizados que, uma vez cumpridos, possibilitam a retirada da negativação em poucos dias.

No entanto, nem sempre a dívida é legítima. Em muitos casos, o consumidor pode ser negativado indevidamente por cobranças já quitadas, contas desconhecidas, fraudes, contratos não reconhecidos ou informações desatualizadas. Nesses casos, é essencial solicitar imediatamente a retirada da negativação e reunir provas como comprovantes de pagamento, boletos, extratos e documentos que demonstrem o erro. Quando o credor se recusa a corrigir a irregularidade, o consumidor pode buscar seus direitos judicialmente, podendo inclusive pleitear indenização por danos morais, já que a negativação indevida causa prejuízos e constrangimentos.

Além disso, é importante saber que o credor deve notificar o consumidor antes de incluir seu nome nos cadastros de inadimplentes. A falta dessa notificação torna a negativação irregular, e isso também pode ser questionado. Outro ponto fundamental é que a inscrição só pode permanecer ativa por até cinco anos, independentemente do valor ou da situação da dívida, ainda que ela não seja paga. Após esse período, o nome deve ser automaticamente retirado, embora a dívida continue existindo.

Tomar medidas rápidas, seja para negociar, contestar ou comprovar irregularidades, é essencial para evitar prejuízos financeiros mais profundos e garantir que os direitos do consumidor sejam plenamente respeitados. Em caso de dúvidas ou dificuldades, buscar orientação jurídica é a forma mais segura de conduzir a situação.

 

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