A carência no INSS é um dos requisitos essenciais para que o segurado tenha acesso a diversos benefícios previdenciários. Embora muitas pessoas confunda carência com tempo de contribuição, esses conceitos possuem diferenças importantes. A carência corresponde ao número mínimo de contribuições mensais que o segurado precisa ter realizado ao INSS para ter direito a determinados benefícios, enquanto o tempo de contribuição refere-se ao período total contribuído, independentemente de continuidade.

A legislação previdenciária define carências específicas para cada tipo de benefício. Por exemplo, para auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade permanente, a carência normalmente é de doze contribuições mensais, enquanto a aposentadoria por idade exige uma carência de cento e oitenta contribuições. Já o salário-maternidade, em regra, requer dez contribuições para seguradas contribuintes individuais ou facultativas. Benefícios como o auxílio-acidente e a pensão por morte não exigem carência, mas ainda assim é necessário que o segurado fosse filiado à Previdência Social no momento do fato gerador.

Estar “com carência no INSS” significa, portanto, não ter ainda contribuído o número mínimo exigido para acessar determinado benefício. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como interrupção das contribuições, contribuições recolhidas em atraso ou mudanças na categoria de filiação. Em alguns casos, a legislação prevê exceções, como nos acidentes de qualquer natureza, nas doenças graves listadas pelo INSS e em situações específicas envolvendo contribuições retroativas, desde que atendidos os requisitos legais para seu reconhecimento.

É fundamental que o segurado acompanhe sua situação previdenciária regularmente, utilizando plataformas como o aplicativo Meu INSS ou consultando um profissional especializado. Dessa forma, é possível verificar se as contribuições estão sendo computadas corretamente, identificar eventuais inconsistências e evitar surpresas desagradáveis no momento de solicitar um benefício. Entender o conceito de carência e seu impacto é essencial para garantir que o trabalhador possa exercer plenamente seus direitos perante a Previdência Social.

 

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